Oh La La Paris!

After long months working non-stop, I finally took a 10 days’ vacation and although my body was telling me to rest and be quiet, my heart was telling me to head over to big cities and get that must “needed & missed” big city vibe that changes everything, at least for this guy here.

And so I did, and I bought a ticket to Paris and another to London, two of my favorites. Paris is so close to Lausanne and I live under this illusion that I’ll be there often, but as said is an illusion, and I miss the city of lights so much.

I love going back to cities I’ve been before as much as I like to go to new places or even more. I like to adopt cities and pretend to live there, to have my favorites coffee shops and stores, to wander the same streets in different times just to find out streets I’ve never been. That’s the magic of big cities for me, you can come back to them a million times but there’ll always be something else to discover and to explore.

Having said all that, I went to Paris with 2 things in mind: the Dior exhibition and the recently opened Musée Yves Saint Laurent. Unfortunately, I didn’t buy my ticket for the Dior exhibition in advance and the line to try to get in was out of this world plus the wind, it was not ideal to try. So I visited all my favorite places and I got my tickets to the Saint Laurent museum and oh boy it was magical.

I went in the morning and the line itself is an attraction full of fashionistas showing their best look like they were about to meet Yves. I must say I dressed a bit as well and of course, the cold weather helped to create the layers.

The museum is really worth. Tickets are really affordable and the lines are bearable. Once inside you are in an inspiring world, really simple and chic. Classy and touching. We go through Yves “lives” and creations and it is amazing to see how many original things and personal archive they kept. You are able to see the smallest papers with drawings and notes I was really touched. The most incredible part is without a doubt when we enter at Yves atelier – which they reproduced with prime and it will give you goosebumps. The décor and the mess along with little videos if feels like he’d enter the room at any given moment.

I felt really touched and inspired by the atmosphere and the beautiful clothes. The museum is quite simple and small but the experience is immense – some waiting to see videos and listen to audios but nothing that would spoil the moment. Something about being there in Yves address being almost a voyeur to his creation is really special – simple and efficient. At the end a bookshop is available and all I can say is book your ticket.

I also must admit that the fashionistas in line were right to put on a show, after all, we had a real moment with Yves Saint Laurent.

After the museum, I walked with my friend all the way to Pompidou Center, by the seine and all its amazingness. It was such an amazing day, my heart was full and I was just grateful.

Depois de longos meses trabalhando sem parar, eu finalmente tirei 10 dias de férias e, embora meu corpo estivesse me dizendo para descansar e ficar quietinho no canto, meu coração estava me dizendo para me jogar nas grandes cidades e ter aquela dose necessária de agito que muda tudo, pelo menos para esse cara aqui que vos fala.

E então eu segui o coração, e comprei um bilhete para Paris e outro para Londres, dois dos meus lugares favoritos. Paris está tão perto de Lausanne e eu vivo na ilusão de que estarei lá muitas vezes, mas como dito é uma ilusão, e sinto muita falta da “cidade das luz”.

Eu adoro voltar em cidades que eu já tive antes, tanto quanto eu gosto de ir a novos lugares ou mesmo mais – não sei. Eu gosto de adotar cidades e fazer como se eu morasse lá, ter meus cafés favoritos e lojas, vagar pelas mesmas ruas em momentos diferentes apenas para descobrir ruas que nunca estive. Essa é a magia das grandes cidades para mim, você pode voltar para elas um milhão de vezes, mas sempre haverá algo para descobrir e explorar.

Tendo dito tudo isso, fui a Paris com duas coisas em mente: a exposição Dior e o recém-inaugurado Museu Yves Saint Laurent. Infelizmente, não comprei o meu bilhete para a exposição Dior com antecedência e a fila para tentar entrar era um

pesadelo, mais o vento de inverno, não me encorajei a tentar. Então eu visitei todos os meus lugares favoritos e garanti meus ingresso para o museu de Saint Laurent e olha valeu muito à pena.

Fui pela manhã e a fila em si é uma atração cheia de fashionistas mostrando seus como se estivessem prestes a conhecer Yves. Devo dizer que eu me arrumei um pouco e, claro, o clima frio ajudou com as camadas.

O museu realmente vale a pena. Os ingressos são acessíveis e as filas são suportáveis. Uma vez dentro, você está em um mundo inspirador, muito simples e chique. Elegante e emocionante. Nós passamos por

“várias vidas” de Yves e suas criações e é surpreendente ver quantas coisas originais e arquivos pessoais eles mantiveram. Você é capaz de ver os papéis mais ínfimos e íntimos com desenhos e notas. Eu realmente me senti tocado. A parte mais incrível é sem dúvida quando entramos no ateliê do Yves – que reproduziram com primor e que dá arrepios. A decoração e a bagunça, juntamente com pequenos vídeos, temos a impressão que ele vai entrar no recinto em qualquer momento.

Eu me senti realmente emocionado e inspirado pela atmosfera e pelas belas roupas. O museu é bastante simples e pequeno, mas a experiência é imensa – alguma espera para ver vídeos e ouvir áudios, mas nada que estragasse o momento. Algo sobre estar lá no endereço de Yves sendo quase um voyeur da sua criação é realmente especial – simples e eficiente. No final, uma loja de livros está disponível e tudo o que posso dizer é reservar seu ingresso.

E devo dizer que fashionistas da fila tinham razão de se arrumar, afinal de uma certa forma encontramos Yves Saint Laurent.

Depois do museu, andei com minha amiga até o Centro Pompidou, pela beira do Sena e toda a sua magnificência. Foi um dia tão maravilhoso, meu coração estava cheio e eu grato.